RESUMO
OBJETIVOS: comparar o conhecimento de lactantes trabalhadoras sobre as leis que protegem o aleitamento materno antes e após intervenção educativa.
MÉTODOS: estudo quase experimental, realizado entre maio e agosto de 2024, em enfermarias de Alojamento Conjunto de um hospital universitário de Minas Gerais, com inclusão de 50 puérperas que exerciam atividade laboral remunerada e intencionavam amamentar. O conhecimento materno foi avaliado por questionário validado aplicado antes e após exibição de vídeo educativo sobre a legislação vigente. Para avaliar o efeito da intervenção educativa, foi aplicado o teste t-pareado, com significância de p≤0,05.
RESULTADOS: a média de acertos aumentou de 5,02±2,31 no pré-teste para 7,72±0,83 no pós-teste (p<0,001), com índices de acerto superiores a 92% após a intervenção.
CONCLUSÃO: a intervenção educativa, por meio de vídeo sobre as leis que protegem a amamentação foi considerada válida para o grupo estudado, por se tratar de estratégia significativa para o aumento do conhecimento entre as lactantes trabalhadoras, configurando estratégia simples e aplicável em diferentes contextos assistenciais.
Palavras-chave:
Aleitamento materno, Mulheres trabalhadoras, Direito ao trabalho, Licença parental, Filme e vídeo educativo, Saúde da criança
ABSTRACT
OBJECTIVES: to compare the knowledge of lactating workers about the laws that protect breastfeeding before and after an educational intervention.
METHODS: quasi-experimental study conducted from May to August 2024 in the Rooming-In wards of a university hospital in Minas Gerais, Brazil. Fifty postpartum women engaged in paid work and intending to breastfeed were included. Knowledge was assessed using a validated questionnaire applied before and after the exhibition of an educational video on current legislation. Means were compared using the paired t test, with significance set at p≤0.05.
RESULTS: the mean score increased from 5.02±2.31 in the pre-test to 7.72±0.83 in the post-test (p<0.001), with more than 92% correct answers after the intervention.
CONCLUSION: the video intervention effectively increased lactating workers' knowledge about breastfeeding protection laws, representing a simple and applicable strategy in different healthcare settings.
Keywords:
Breastfeeding, Women working, Right to work, Parental leave, Instructional Film and video, Child health
IntroduçãoHistoricamente, os papéis de gênero atribuíram à mulher a centralidade nos cuidados familiares, especialmente como mãe e esposa.
1 A partir do século XIX, a inserção feminina no mercado de trabalho trouxe sobrecarga pela dupla jornada e a necessidade de conciliar responsabilidades domésticas e laborais.
1,2 Dados do IBGE mostram que mulheres dedicam o dobro de tempo às tarefas domésticas em comparação aos homens e que mais da metade compõe a força de trabalho.
2 Contudo, a maternidade impacta a permanência no emprego: após o primeiro filho, apenas 59,3% seguem trabalhando; após o segundo, 47,6%; e após o terceiro, 42,1%.
3A sobrecarga feminina reflete-se na prática do aleitamento materno (AM), direito da mulher e da criança protegido pela legislação.
4-6 A Lei nº 13.257/2016 garante estímulo ao aleitamento materno exclusivo (AME) até seis meses e a Consolidação das Leis do Trabalho assegura licença-maternidade de 120 dias.
5,6 Entretanto, fatores como retorno precoce ao trabalho e condições laborais desfavoráveis estão associados ao desmame.
7-9 Revisão aponta que a maternidade pode ser penalizadora, afetando a renda, a saúde mental e a continuidade da amamentação.
10A manutenção do AM é influenciada por determinantes sociais (escolaridade, renda, rede de apoio) e pela atuação dos empregadores e gestores.
11,12 O desconhecimento ou descumprimento da legislação em locais de trabalho constitui barreira ao aleitamento, e a literatura sobre o conhecimento das lactantes acerca de seus direitos é escassa.
13,14 O empoderamento por meio da informação é fundamental, uma vez que o saber fortalece a tomada de decisão.
15Assim, conhecer a legislação é essencial para que as lactantes assegurem seus direitos e exerçam a amamentação em plenitude.
11 No entanto, estudos nacionais ainda não exploram suficientemente essa perspectiva. Frente aos benefícios do AM, à existência de leis de proteção e às dificuldades impostas pelo trabalho materno, torna-se relevante avaliar o conhecimento das mulheres sobre seus direitos.
Ante o exposto, o objetivo foi comparar o conhecimento de lactantes trabalhadoras sobre as leis que protegem o aleitamento materno antes e após intervenção educativa.
MétodosEstudo quase experimental, do tipo antes-e-depois, realizado entre maio a agosto de 2024, seguindo as diretrizes para estudos não randomizados - TRENDS (
Transparent Reporting of Evaluations with Nonrandomized Designs).
16O estudo foi realizado nas enfermarias de Alojamento Conjunto de um hospital universitário do interior de Minas Gerais, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde. A unidade, referência para gestações de alto risco e pré-natal patológico, também atende gestações normais da própria instituição e de municípios da região do Triângulo Sul, com cerca de 150 mil habitantes e cobertura de municípios vizinhos sem hospital.
Um estudo piloto com dez lactantes orientou o cálculo amostral, resultando em estimativa mínima de 34 participantes para significância de 5% e poder de 80%. Considerando possíveis perdas, planejou-se incluir 40 mulheres. Foram elegíveis puérperas hemodinamicamente estáveis, com atividade laboral remunerada, internadas em Alojamento Conjunto, com recém-nascido vivo há mais de 12 horas, que estivessem amamentando ou tivessem intenção de amamentar.
Foram excluídas lactantes cujos recém-nascidos apresentaram malformações, necessidade de cuidados intensivos ou cujas próprias condições clínicas graves inviabilizassem a participação. A amostra final contou com 50 mulheres. A coleta de dados consistiu na aplicação de questionário validado antes e após a intervenção educativa: no pré-teste avaliou-se o conhecimento sobre leis de proteção ao aleitamento, seguido da exibição de vídeo educativo validado (8min28s) e reaplicação imediata do questionário (pós-teste).
As variáveis investigadas foram idade, escolaridade, ocupação, tempo de licença-maternidade e conhecimento sobre leis de proteção ao aleitamento. O questionário validado foi aplicado em entrevistas individuais, com itens de múltipla escolha cujo escore correspondeu ao número de acertos. Tanto o questionário quanto o vídeo educativo passaram por validação de conteúdo por painel de especialistas. Os dados foram tabulados em Excel e analisados no SPSS, utilizando estatística descritiva e teste
t pareado para comparação dos escores pré e pós-intervenção, considerando significância de 5%. As informações sobre a validação do vídeo e do questionário se encontram em arquivo suplementar.
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer n° 6.451.972 de 24 de outubro de 2023 (CAAE: 71757123.0.0000.8667).
ResultadosParticiparam 50 lactantes trabalhadoras. A média de idade foi de 28,4±5,2 anos; 70% tinham pelo menos ensino médio completo, 60% ocupação formal e o tempo médio de licença-maternidade foi de 119,5±10,2 dias.
O questionário utilizado continha 12 itens sobre leis trabalhistas que protegem a amamentação, previamente validados por especialistas.
Houve aumento significativo no conhecimento após a intervenção educativa. O escore médio de acertos passou de 5,02±2,31 no pré-teste para 7,72±0,83 no pós-teste (
p<0,001, teste
t pareado). Além disso, a proporção de respostas corretas superou 92% em quase todos os itens no pós-teste (Tabela 1).
DiscussãoObservou-se que o vídeo educativo produzido para o estudo foi significativo para o aumento do conhecimento das leis que protegem à amamentação para as lactantes trabalhadoras.
Estudos prévios já apontaram que intervenções educativas, em diferentes formatos, contribuem para maior adesão e continuidade da amamentação, além de ampliar o conhecimento sobre seus benefícios e direitos.
17-20 No entanto, poucos trabalhos exploraram especificamente o conhecimento legal das mulheres, o que reforça a originalidade deste estudo.
O perfil sociodemográfico das lactantes trabalhadoras assemelha-se aos resultados de estudo com domésticas trabalhadoras, em que a maioria das mulheres não são brancas, têm idade inferior a 30 anos, não possuem ensino superior e a renda individual não atinge dois salários mínimos.
20 Esse perfil pode remeter à possível precariedade de condições trabalhistas e caso as mesmas não possuam conhecimento, podem deixar de exercer seu direito constitucional,
20 e, consequentemente, influenciar no poder decisório pela manutenção do aleitamento exclusivo.
Nesse sentido, há que se refletir ainda acerca das disparidades nas taxas de amamentação entre minorias sociais e com baixas condições socioeconômicas. Estudo norte-americano apontou que negras, estrangeiras e outras minorias obtiveram as menores taxas e foram as menos contempladas pelo cumprimento das leis estadunidenses de apoio à amamentação.
21 Embora não haja estudos que fundamentem estas disparidades no contexto brasileiro, a proteção à maternidade é entrecortada por vários fatores, dentre eles a desigualdade de gênero, classe e raça.
18Frente a composição da força de trabalho das lactantes, o papel do profissional de saúde se faz emergente para a saúde materno-infantil a partir dos fatores que protegem o aleitamento materno, dentre eles, o conhecimento das leis trabalhistas. Ressalta-se que a maioria das mulheres não possui conhecimento e aconselhamento jurídico durante a gestação, com isso, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) recomenda que os profissionais de saúde forneçam a assistência para que as mulheres compreendam melhor seus direitos em relação às condições de trabalho.
22 Além disso, os profissionais são fontes de informações confiáveis para as lactantes, sendo expoentes no suporte para o respeito às leis que protegem o aleitamento materno,
22 reforçando a importância dos resultados obtidos nesse estudo e da relevância do uso de diferentes estratégias que abarquem as necessidades da população-alvo.
Semelhantemente, estudo que analisou diferentes estratégias de educação em saúde apontou que o formato em vídeo apresentou maior compreensão do público-alvo ao material apresentado.
23 A apresentação visual acessível e compreensível para o público a que é destinada facilita a recordação das informações transmitidas.
23 Destaca-se ainda que outras intervenções educativas em que foram utilizados vídeos educativos apresentaram impacto nos indicadores de AME a aumento da sua duração,
24-25 indicando o potencial dos vídeos educativos.
Visto possível potencial de intervenções educativas para assegurar o AME e aumentar sua duração,
24-25 é preciso refletir sobre ainda sobre os indicadores do ponto de vista da trabalhadora lactante. Revisão sistemática apontou que a prevalência de AME após o retorno ao trabalho é de 25%, porém com alta heterogeneidade, variando de 2 a 98%, com diferença entre os países e influência de aspectos culturais envolvidos.
26 Ainda, embora exista a licença maternidade, em nenhum país do mundo a mesma cobre o período ideal de exclusividade do aleitamento materno,
27 assim mulheres devem ser apoiadas a mantê-lo, mesmo diante do retorno às atividades laborais. Mulheres que se sentem apoiadas a manter o aleitamento no local de trabalho, apresentam maior produtividade e satisfação com o trabalho.
28-29A curta duração da licença maternidade, a maior carga de trabalho e a falta de políticas ocupacionais de apoio à amamentação parecem ser fatores dificultadores para a manutenção da exclusividade do aleitamento materno assim como para a saúde mental materna. O apoio do parceiro e da família e a oportunidade para trabalhar em um sistema de horário flexível após o parto parecem aumentar tanto o início como a duração da amamentação. Mulheres que continuam a amamentar após o regresso ao trabalho parecem experimentar mais conflitos e sobrecargas entre a família e o trabalho. Assim, aponta-se que o regresso ao trabalho parece constituir uma das barreiras mais importantes à amamentação exclusiva ou à continuação da amamentação e a importância do apoio dos colegas de trabalho e dos supervisores e da filosofia institucional.
30Por fim, destaca-se a importância do conhecimento da legislação para o empoderamento e ferramenta para assegurar seus direitos. Contudo, escassos são os estudos que abordam o conhecimento de lactantes trabalhadoras sobre a legislação. Nota-se que há estudos que avaliam o conhecimento e cumprimento das leis pelas empresas e empregadores,
13-14 contudo, mesmo a mulher sendo o centro da questão do aleitamento, sua ótica ainda é lacuna de pesquisa.
Como limitações, destacam-se a ausência de caracterização do vínculo das trabalhadoras ao sistema de seguridade social, a não inclusão de mulheres não trabalhadoras e adotantes, e o fato de o estudo ter sido conduzido em um único hospital, o que restringe a generalização dos achados. O curto intervalo entre as avaliações pode não refletir aprendizagem duradoura, reforçando a necessidade de estudos longitudinais em diferentes contextos. Além disso, futuras atualizações do material poderão ser necessárias diante de mudanças na legislação. A escassez de estudos semelhantes também limitou a comparabilidade dos resultados, mas, ao mesmo tempo, indica potenciais lacunas para novas investigações.
A produção do vídeo educativo constitui uma potencialidade deste estudo, pois representa estratégia simples, de baixo custo e com possibilidade de ampla utilização em diferentes contextos de atenção à saúde. Para o grupo investigado, mostrou-se válida como recurso para ampliar o conhecimento das lactantes trabalhadoras sobre seus direitos, indicando que intervenções semelhantes podem ser incorporadas à prática assistencial. Estudos multicêntricos e longitudinais poderão verificar a sustentabilidade desse efeito e fortalecer a adoção dessa tecnologia educativa em políticas de promoção do aleitamento.
A intervenção educativa em vídeo sobre as leis que protegem a amamentação mostrou-se eficaz para ampliar o conhecimento de lactantes trabalhadoras. O achado reforça a relevância de estratégias acessíveis de educação em saúde voltadas à garantia de direitos e à promoção do aleitamento materno, indicando potencial para incorporação em diferentes contextos assistenciais e para subsidiar políticas públicas.
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Contribuições dos autoresSilva AFS, Castro MLM e Ruiz MT: concepção e projeto, análise e interpretação dos dados, redação do manuscrito, revisão crítica do conteúdo intelectual.
Santiago LB, Contim D, Galon T e Linares AM: redação do manuscrito, revisão crítica do conteúdo intelectual.
Todos os autores aprovaram a versão final do artigo e declaram não haver conflito de interesse.
Disponibilidade de DadosTodo o conjunto de dados que dá suporte aos resultados deste estudo foi publicado no próprio artigo.
Recebido em 6 de Janeiro de 2025
Versão final apresentada em 20 de Setembro de 2025
Aprovado em 23 de Setembro de 2025
Editor Associado: Karla Bomfim