RESUMO
OBJETIVOS: compreender a influência da vivência da espiritualidade no processo de transição para a parentalidade nas mulheres.
MÉTODOS: foi realizada uma revisão de escopo segundo os pressupostos do Joanna Briggs Institute. Recorreu-se à plataforma Elton Bryson Stephens Company Host (EBSCOhost) para a pesquisa dos artigos. A expressão de busca foi composta pelos seguintes descritores: (wom* OR puerp* OR mother* OR postpartum) AND (parent* OR matern* OR adjustm* OR transit) AND (Spirit*). O processo de análise, extração e síntese dos dados foi realizado por revisores independentes de acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA).
RESULTADOS: a espiritualidade influencia a saúde e a qualidade de vida das mulheres, nos desafios inerentes do processo de transição para a parentalidade. Para esse processo transacional, é importante que os profissionais de saúde implementem intervenções capazes de gerar impacto efetivo na saúde bio-psico-social e espiritual das mulheres, na qualidade das suas interações sociais e no vínculo mãe-filho.
CONCLUSÕES: a espiritualidade promove uma transição positiva da parentalidade e a vivência de uma parentalidade positiva a curto, médio e longo prazo.
Palavras-chave:
Parentalidade, Transição, Espiritualidade, Mulher, Revisão
ABSTRACT
OBJECTIVES: to understand the influence of the spirituality experience on the process of transition to parenthood in women.
METHODS: a scoping review was carried out according to the assumptions of the Joanna Briggs Institute. The Elton Bryson Stephens Company Host (EBSCOhost) platform was used to search for articles. The search expression was composed of the following descriptors: (wom* OR puerp* OR mother* OR postpartum) AND (parent* OR matern* OR adjustm* OR transit) AND (Spirit*). The process of data analysis, extraction and synthesis was carried out independent reviewers in accordance with the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses (PRISMA).
RESULTS: spirituality influences women's health and quality of life in the challenges inherent to the process of transition to parenthood. For this transactional process, it is important that health professionals implement interventions capable of making an effective impact on women's bio-psycho-social and spiritual health, on the quality of their social interactions and on the mother-infant bond.
CONCLUSIONS: spirituality promotes a positive transition to parenthood and the experience of positive parenting in the short, medium and long term.
Keywords:
Parenting, Transition, Spirituality, Woman, Review
IntroduçãoA família é a base de toda a sociedade. É no seio familiar que cada individuo se forma, cresce e aprende a viver em comunidade, adquirindo as normas, os valores e a cultura vigentes.
1A parentalidade tem o potencial de acolher a criança capacitando-a a se desenvolver ao nível bio-psico-social e espiritual, modelando toda a sua vida. Esse relacionamento gera impactos profundos, nos pais e na criança, tanto no imediato como no futuro.
2A gravidez, o parto e o pós-parto são caracterizados como um período de transição crítico no ciclo vital da mulher. Representam fases de profundo desenvolvimento da personalidade, crescimento emocional, mudanças significativas e importantes reajustes internos e interpessoais.
3Nesse processo de transição ou de crise, nem sempre linear ou evolutivo, de constantes desafios e vulnerabilidade pessoal e familiar, a mulher está exposta ao compromisso de sua saúde mental. Em todo o mundo, aproximadamente 20% das mulheres desenvolvem depressão pós-parto, comprometendo, assim, sua saúde, qualidade de vida, vínculo mãe-filho, cuidados ao recém-nascido
4 e qualidade das relações sociais e familiares.
Transição é definida por Meleis
5 como um processo de adaptação frente a contextos, percepções, sensações e emoções desconhecidas, com diferentes níveis de incerteza sobre o futuro, para indivíduos e famílias. Os processos de transição podem, portanto, gerar expectativas, realistas ou desinformadas, que perturbam a vida quotidiana e afetam a saúde e o bem-estar.
Entender o impacto da transição para a parentalidade, como um processo de mudança significativa, por parte dos profissionais de saúde, facilita a intervenção colaborativa na prevenção, diagnóstico precoce e controle da doença ou de sintomas, junto à mulher e sua família. Segundo o diagrama da teoria das transições de Meleis,
6 o modelo de resposta esperado são, sentimento de interação, confiança e adaptação (indicadores de processo) e o domínio da situação na forma de maestria e identidade integrada na adaptação (indicadores de resultado).
Sendo a espiritualidade a busca por significado para a vida, permite ao indivíduo sentir e reagir conforme suas convicções, conferindo uma harmonia ao trinômio corpo, mente e espírito.
7 Nesse sentido, o uso da espiritualidade emerge como uma estratégia de superação das profundas mudanças e demandas vivenciadas pela mulher nessa fase do ciclo vital, atribuindo novos significados às suas circunstâncias e por fim, ressignificando a vida com confiança e esperança.
8Cada indivíduo possui a liberdade interior, sustentada no propósito e sentido de vida, para escolher a sua atitude diante as vicissitudes da vida. Ao ressignificar experiências e transcender autolimites,
9 pode, apesar do sofrimento, alcançar com determinação a esperança e a resiliência.
10,11A espiritualidade enquanto dimensão que proporciona crescimento nos relacionamentos consigo mesma, com os outros e com um ser superior, desempenha um papel relevante na atribuição de significado e no suporte emocional durante períodos de transição ou mudança, gerando sentimentos de esperança e altruísmo, tolerância e unidade.
11 As experiências podem variar amplamente, devido a diferenças individuais e contextuais, sendo que mulheres com elevado nível de coping espiritual apresentam elevados níveis de autoeficácia e enfrentamento eficaz ao estresse.
12Diversos estudos comprovam a relevância da espiritualidade na prática clínica, sendo uma fonte de equilíbrio e fortalecimento, promovendo a serenidade e favorecendo a saúde.
11,13,14A espiritualidade assume um papel preventivo de transtornos mentais pela sua influência psicodinâmica facilitadora na resposta a situações que originam ansiedade, medo e frustração.
14Moreira
et al.
13 enfatizam que os profissionais de saúde devem compreender as necessidades bio-psico-espirituais das pessoas que cuidam para implementar intervenções que promovam o bem-estar, além de reconhecerem os benefícios da espiritualidade no controle da dor e da ansiedade. Considera-se, portanto, fundamental analisar como as necessidades das mulheres e suas famílias são atendidas durante a gravidez, parto e pós-parto, identificando intervenções que promovam a saúde integral das mulheres, melhorem suas interações sociais e fortaleçam o vínculo com seu filho – Ser Humano com potencial e futuro.
Este estudo incorpora uma responsabilidade social e ética de prestar cuidados de saúde holísticos, de qualidade e baseados na mais atual evidência científica. Neste sentido, esta revisão tem como objetivo compreender a influência da espiritualidade na transição para a parentalidade nas mulheres.
MétodosO método de estudo foi a revisão de escopo. A revisão foi realizada seguindo os pressupostos do
Joanna Briggs Institute (
JBI). A mnemônica PCC (População, Conceito e Contexto) foi usada para facilitar a definição da questão de partida.
15 Assim, definiu-se como população: mulheres; como conceito: espiritualidade; e como contexto: transição para a parentalidade.
Neste sentido, como estratégia de busca, primeiramente, procedeu-se à consulta bibliográfica de forma livre, sobre a temática em questão, possibilitando identificar fontes de informação e palavras-chave, que permitiram a definição de descritores iniciais. Posteriormente, pesquisou-se sinônimos dos descritores no vocabulário DeCS (Descritores em Ciências da Saúde).
Assim, recorrendo aos operadores booleanos OR e AND e, ainda, ao truncador *, articulou-se os descritores definidos, estabelecendo-se a seguinte frase booleana: (wom* OR puerp* OR mother* OR postpartum) AND (parent* OR matern* OR adjustm* OR transit) AND (Spirit*).
Como critérios de inclusão definiu-se artigos científicos que abordassem a transição para a parentalidade das mulheres e a espiritualidade. Definiu-se como critérios de exclusão: artigos não acessíveis, estudos com foco em profissionais de saúde, enfermidade ou luto e, ainda, no período pós-parto/ crianças com idade superior a 24 meses. Como limitadores para a inclusão de artigos, estabeleceu-se publicações com texto integral, publicados entre 2018 e 2023 e nos idiomas português, inglês e espanhol. Quanto ao tipo de estudos, foram incluídos estudos primários e estudos secundários.
Posteriormente, procedeu-se à busca dos artigos em bases de dados disponíveis na
Elton Bryson Stephens Company Host (EBSCOhost) (CINAHL
® Complete; MEDLINE Complete; Nursing & Allied Health: Comprehensive; Cochrane Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews; Cochrane Methodology Register; Library, Information Science & Technology Abstracts; MedicLatina e Cochrane Clinical Answers).
O processo de pesquisa e seleção dos artigos foi conduzido de forma colaborativa por dois revisores independentes, tendo recorrido, a um terceiro revisor, sempre que se revelou necessário, para continuidade do processo. Desta forma, a revisão se iniciou com a análise dos títulos, em seguida pela análise dos resumos e, por fim, pela leitura integral dos artigos.
Resultados e DiscussãoNo processo de extração de dados (Figura 1) foram identificados, inicialmente, um conjunto de 1294 estudos, dos quais 1121 foram eliminados após a aplicação dos filtros (limitadores) estabelecidos. De seguida, e através do programa
Rayyan foram excluídos 71 artigos por se encontrarem duplicados em várias bases de dados. Dos restantes 102 artigos, 87 foram excluídos através da análise dos títulos (62) e resumos (25). Por fim, dos 15 artigos selecionados para análise integral, 11 foram excluídos por não corresponderem aos critérios de inclusão estabelecidos, resultando na seleção de quatro artigos elegíveis para a presente revisão e resposta à pergunta de partida.
Os quatro estudos incluídos na atual Revisão de Escopo (Tabela 1), foram publicados nos últimos cinco anos, mais especificamente, dois estudos publicados no ano de 2020,
16,17 um em 2021
18 e outro em 2022.
19 Estes foram publicados e/ou realizados no Brasil,
16 no Reino Unido,
17 na Dinamarca,
18 no Gana e Uganda,
19 respectivamente. Dos estudos selecionados, três são estudos primários
16,18,19 e um é um estudo secundário.
17 A partir da análise dos resultados, foi possível agregar os achados em torno de três dimensões: a influência da espiritualidade nas dimensões da saúde (Tabela 2), dificuldades da transição para a parentalidade resolvidas pela espiritualidade (Tabela 3) e intervenções de saúde promotoras do processo de transição (Tabela 4).
Em cada uma dessas dimensões, foram evidenciadas categorias que abordam a pessoa humana como ser holístico: físico, tudo o que se refere ao corpo, sua anatomia e fisiologia; psicológico, o que engloba os aspectos psicológicos e emocionais; social, tem a ver com a pessoa em relação, com grupos; espiritual, relacionado com o que atribui significado à vida, seja religioso, ou não, ou em relação com o transcendente/espiritual; cultural, relacionado com aspectos culturais como crenças, valores, hábitos e costumes; inespecífico: quando não se consegue identificar, uma única ou claramente, as categorias anteriores.
Os estudos mostraram que no processo de transição para a parentalidade, a vivência da espiritualidade influencia a saúde e a qualidade de vida das mulheres, ao nível físico, psicológico, social, espiritual e, ainda, de forma inespecífica (Tabela 2).
16–19Importa ressaltar que a espiritualidade é uma dimensão pessoal e única da vida de cada mulher, influenciando de forma individual, proporcionalmente à importância que lhe é atribuída, a saúde e o bem-estar.
As dimensões da saúde física e psicológica, são apontadas como determinantes da qualidade de vida.
16 A dimensão espiritual do indivíduo dá resposta às suas questões existenciais, dá sentido à sua vida e é um fator influenciador da sua qualidade, ressaltando, assim, a importância de sua compreensão. Na verdade, as concepções espirituais das mulheres moldam, suas experiências de parto ao nível de suas capacidades físicas,
18 a saúde familiar e a de seu recém-nascido.
16 Na mesma medida, a espiritualidade pode fornecer uma fonte de esperança e otimismo que permite à mulher, enfrentar desafios com uma atitude positiva e resiliente, mesmo diante situações adversas.
18–20A espiritualidade promove, na dimensão psicológica, a saúde mental, diminuindo processos de humor patológicos no período pós-parto, como é o caso da depressão pós-parto,
14,17 a percepção de satisfação e de felicidade
16 e a qualidade do apego mãe-filho.
17,19 Enquanto na dimensão social e inespecífica, a fim de promover o autocuidado da mulher, o equilíbrio emocional, o desenvolvimento de suas relações sociais e laços de parentesco, a espiritualidade é entendida como elemento facilitador e como prevenção do isolamento e solidão, apontados como fatores de risco para depressão pós-parto.
16,17,19 Por outro lado, "as relações interpessoais mais pobres, estão associadas a uma menor oportunidade de crescimento espiritual".
17Na dimensão espiritual, a fé em Deus, ter paz de espirito e ter saúde espiritual é entendida como determinante de qualidade de vida e de significado de vida.
16,18 Para tal, é fundamental haver oportunidades de crescimento espiritual, para que a mesma tenha potencial de influenciar a saúde e a percepção de saúde, na medida em que, "a espiritualidade não é uma escolha, faz simplesmente parte da natureza humana".
7O processo de transição para a parentalidade é caracterizado, entre outros aspectos, pela mudança, instabilidade, incerteza, redefinição de papéis e adoção de novos comportamentos e habilidades. É imensurável o impacto dos desafios vividos pela mulher neste processo.
3 Dificuldades como medo, estresse, ansiedade, insegurança, depressão, angústia, cansaço, privação de sono, acúmulo de tarefas e a tomada de decisões frente a preocupações cotidianas são as descritas pelos autores (Tabela 3).
17–19 A espiritualidade é, assim, reconhecida como um recurso facilitador no processo adaptativo às novas competências.
7,9,11,14 A espiritualidade, como estratégia de enfrentamento, influencia as concepções de vida, tendo impacto positivo na saúde e promovendo o sentido da vida, que estão diretamente relacionadas com níveis mais baixos de ansiedade e depressão.
9–12,17–19Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a saúde mental materna é um grande desafio de saúde pública. Entre outras consequências, a doença mental prolongada está associada a prejuízo no vínculo mãe-filho, na amamentação e nos cuidados ao recém-nascido.
4 Os autores citam, ainda, o risco de maus-tratos ao recém-nascido como resultado de uma saúde mental comprometida.
19 Dessa forma, a espiritualidade pode influenciar positivamente a qualidade do vínculo mãe-filho pela promoção de um ambiente de apoio e amor, fundamentais para o desenvolvimento saudável da criança, no imediato e no futuro.
2,9–11Como agentes facilitadores da transição para a parentalidade, os profissionais de saúde assumem especial relevo para cuidar da saúde, promovendo a qualidade de vida e prevenindo complicações de saúde, dando suporte e aumentando a autonomia no autocuidado e nos cuidados ao recém-nascido (Tabela 4).
16,17O auxílio no processo de transição, através da realização de intervenções dirigidas às necessidades das mulheres e suas famílias, proporciona apoio, confiança e segurança, diminuindo o estresse e o medo da imprevisibilidade do futuro.
6Lançar mão da dimensão espiritual, na prestação de cuidados, é fundamental para auxiliar as mulheres em sua jornada materna e proporcionar sentido de vida.
10,11Ressalta-se o risco de haver profissionais de saúde culturalmente insensíveis à importância da dimensão espiritual das mulheres, neste período crítico, podendo, dessa forma, contribuir para perturbações de humor pós-natal.
17Como limitações a revisão possui um eventual viés linguístico ou de seleção pelo fato dos artigos pesquisados serem apenas em português, inglês e espanhol. Sendo estes os idiomas que os autores manejam para poder concretizar esta revisão, são também considerados de maior visibilidade e impacto na disseminação cientifica global, no entanto, consideramos que poderá haver, em outros idiomas e contextos culturais, mais evidência científica sobre a relação da transição para a parentalidade e a espiritualidade. Sugere-se, assim, que em revisões futuras se amplie o alcance para outros idiomas ou outras bases de dados.
A amplitude do tema e a heterogeneidade dos estudos poderão, também, ser uma limitação para a revisão visto que, tanto o tema da parentalidade como o da espiritualidade são vastos e abrangem uma multiplicidade de dimensões, metodologias e contextos, tornando a síntese dos conceitos e achados complexa.
ConclusãoEste estudo destaca a importância de explorar a relação entre os desafios da transição para a parentalidade e as forças internas, como a espiritualidade, na vida da mulher.
Respondendo à pergunta de investigação, concluímos que na transição para a parentalidade, a espiritualidade possibilita uma experiência única, saudável, satisfatória e bem-sucedida, durante esse período desafiante, caracterizado por instabilidade e incerteza.
Percebeu-se que a espiritualidade influencia positivamente a saúde, a qualidade de vida e facilita adaptações durante a transição para a parentalidade, promovendo, também, a resiliência na resolução de dificuldades, estilos parentais saudáveis e a vinculação mãe-filho.
A espiritualidade promove uma transição positiva da parentalidade, mas também tem potencial para promover uma parentalidade positiva a curto, médio e longo prazo.
Abordar a dimensão espiritual da pessoa humana é caracterizador de boas práticas para os profissionais de saúde que assistem as mulheres e suas famílias, no processo de transição para a parentalidade. Esse cuidado integral centrado na pessoa, e não apenas na dimensão física, promove o bem-estar físico, emocional, social e espiritual, tanto da mãe como do recém-nascido.
Nessa assistência, os profissionais de saúde devem priorizar o apoio, o fortalecimento dos vínculos familiares, a criação de um espaço seguro de reflexão e de comunicação significativa.
Reconhece-se, ainda, a importância de realizar estudos futuros, que abordem a perceção e o impacto da transição para a parentalidade, na figura paterna.
Em suma, este estudo assume especial relevo, como elemento de consolidação de conhecimento científico capaz de ser ampliado e aplicado na prática assistencial cotidiana, promovendo a excelência no cuidado humano e uma prática baseada na evidência.
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https://revistas.udec.cl/index.php/cienciayenfermeria/article/view/7067/6399Contribuição do autor: Grazina A: conceptualização, tratamento de dados, metodologia, redação - rascunho original, redação - análise e edição. Vila Nova Silva R: conceptualização, validação, redação - rascunho original, redação - análise e edição. Cavaco C, Costa M: conceptualização, redação - rascunho original, redação - análise e edição. Santos AP: tratamento de dados, metodologia, supervisão, redação - rascunho original, redação - análise e edição. Tavares M: metodologia, análise formal, supervisão, validação, redação - rascunho original, redação - análise e edição. Todos os autores aprovaram a versão final do artigo e declaram não haver conflito de interesse.
Recebido em 3 de Agosto de 2024
Versão final apresentada em 3 de Abril de 2025
Aprovado em 12 de Abril de 2025
Editor Associado: Alex Sandro Souza